Salve 2 de Julho!
Mas e quanto à importância histórica dessa data?
A história da Independência começa a ganhar força no início
de 1822, com o desejo da Bahia de romper com a coroa, quando o rei de Portugal,
D. João VI, tira o brasileiro Manoel Guimarães do comando de Salvador,
colocando o general português Madeira de Melo no cargo. Com isso, ele queria
reforçar o poder da Coroa sobre os baianos, mas a população não aceita
pacificamente.
Os baianos vão às ruas para protestar e entram em confronto com os soldados portugueses.
Na busca pelos rebelados, que teriam se escondido no
Convento da Lapa, os portugueses matam a freira Joana Angélica. Os brasileiros
que queriam a independência não se acovardaram.
Meses depois, em 12 de junho, a Câmara de Salvador tenta
romper com a coroa portuguesa. O general Madeira de Melo coloca as tropas nas
ruas e impede a sessão. Dois dias depois, em Santo Amaro, os vereadores
declaram D. Pedro o defensor perpétuo do Brasil independente, o que significa
não obedecer mais ao rei de Portugal.
No dia 25 de junho é a vez da Vila de Cachoeira romper com a
Coroa portuguesa. Outras vilas seguem o exemplo. Cachoeira se torna quartel
general das tropas libertadoras. Voluntários surgem de várias partes.
Os vaqueiros da cidade de Pedrão, comandados pelo padre
Brayner, ficaram conhecidos pela bravura – armas de caça da Caatinga se
transformaram em arma de guerra. Entre os voluntários, se destaca Maria
Quitéria, que se vestiu de homem e lutou como soldado contra o domínio
português.
Na ilha de Itaparica, a defesa foi feita por pescadores
armados de facões e garruchas.
Em São Paulo, D. Pedro declara independência em 7 de
setembro, mas na Bahia os portugueses resistem.
Canhões de Fortes da Baía de Todos os Santos são roubados
para armar a improvisada frota de saveiros, que enfrentaram a esquadra de
Portugal. D. Pedro I envia tropas comandadas pelo general Labatut e naus
comandadas por Lo Cotrem, mas é o exército de voluntários que luta em batalhas
secretas. A pior delas: a de Pirajá.
Cercados por terra e mar, os portugueses ficam acuados em
Salvador. Decidem então abandonar a cidade e fogem por mar, na madrugada do dia
2 de julho de 1823. Pela manhã, o exército brasileiro entra vitorioso na
cidade.
Enviado para o meu smartphone Samsung Galaxy, pela amável Dra.Zenaide Montenegro
(Sem menção de autoria)
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