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sexta-feira, 2 de junho de 2017

MEU QUERIDO RIO – Antonio Nunes de Souza

Meu querido rio! 


Como ele era tão caudaloso 
Hoje olho muito curioso 
Sua triste transformação. 
Transformou-se bem decadente 
Nem parece aquela linda vertente 
Orgulho de uma região! 


Enfeitava nossa amada Itabuna 
Como se fosse uma grande laguna 
Uma paisagem inesquecível. 
Hoje um filete imundo 
Nem um pouquinho profundo 
Que pior seria impossível! 


Pobre do meu rio Cachoeira 
Virou uma triste besteira 
Com baronesas, pacas e garças. 
Todos nós somos culpados 
Sempre fomos descuidados 
Transformando o mundo em desgraças! 


Antonio Nunes de Souza, escritor
Membro da Academia Grapiúna de Letras – AGRAL


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