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domingo, 14 de maio de 2017

ITABUNA CENTENÁRIA DIA DAS MÃES 2017: MÃE DO BELO AMOR - Pe. João Otávio Martins

Mãe do Belo Amor


Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é o título conferido a Maria, Mãe de Jesus, representada em um ícone de estilo Bizantino venerado desde 1865 em Roma, na Igreja de Santo Afonso, dos Missionários Redentoristas.

Vindo da Ilha de Creta, passando pela Igreja de São Mateus, em Roma, durante trezentos anos este ícone foi venerado e reconhecido pelos sinais prodigiosos operados pela fé de muitos devotos da Mãe do Belo Amor, nosso Perpétuo Socorro. Esta devoção se expandiu graças ao trabalho dos Redentoristas que, desde 19 de janeiro de 1866, a pedido do Papa Pio IX, espalham por todas as paróquias e santuários onde atuam, esta importante devoção.

Santo Afonso escreveu um tratado completo sobre o papel de Maria no plano da salvação chamado: “As Glórias de Maria”. Dizia que Maria, por ser tão amada por Deus e corresponder plenamente ao Seu amor, se tornou novo modelo perfeito de vida cristã. Segundo a biografia de Afonso, a devoção a Maria vem desde a sua infância. A ela dedicou sua vida, seu amor e uma grande obra para que pudéssemos, como ele, venerá-la com a mesma intensidade.

Dizia Santo Afonso: “Maria, a cheia de Graça que adianta as nossas orações, ampara-nos nas aflições, protege-nos e dá-nos santas inspirações para vivermos profundamente a caridade. Mais ainda, ela anima e fortalece nos momentos mais difíceis. É fiel defensora dos seus filhos”.

No Brasil, temos diversos santuários onde existem novenas, um estilo popular de rezar e cantar a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, invocando as suas bênçãos pelos objetos, pela água, pelos enfermos e por todas as necessidades das pessoas.

Em Campinas, Goiânia (GO), na tradicional “Campininhas” onde chegaram os primeiros Missionários Redentoristas vindos da Alemanha, cresce cada vez mais esta devoção. A cada terça-feira, se deslocam milhares de fiéis de Goiânia e arredores para agradecerem graças alcançadas e pedirem benefícios em oração e súplica a Mãe de Deus e nossa mãe.

Hoje, a Matriz e Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de Campinas é um grande centro de devoção onde todos os devotos visitam, rezam e buscam alcançar as graças necessárias. Nas suas angústias, sofrimentos, alegrias e tantas necessidades querem se aproximar do seu Filho Jesus, o Redentor do mundo onde encontramos a salvação e a vida plena.

Somos agradecidos a Deus por termos no Centro-Oeste um santuário que acolhe os devotos de Maria, em seu Perpétuo Socorro. Ao mesmo tempo, pedimos ao Divino Pai Eterno as graças necessárias para que o mesmo seja conhecido a todos os povos do Brasil e do mundo, oferecendo cada vez mais, melhores condições para acolher bem a todos que vão para rezar, agradecer, pedir e contemplar em Maria o Perpétuo Socorro, recebendo pela fé e oração todos os benefícios pedidos.

Rezemos com Santo Afonso: “Toda sois formosa e em vós não há mancha. Ó Mãe puríssima, toda cândida, toda bela, sempre amiga de Deus! Dulcíssima, amabilíssima, imaculada Maria. Sois tão bela aos olhos do Senhor. Olhai-me e compadecei-vos de mim e curai-me. Oh belo imã dos corações, atraí para vós, também, este meu coração. Tende piedade de mim e rogai a meu favor. Amém!” Que a Mãe do Belo Amor, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, abençoe a todos!


Pe. João Otávio Martins, C.Ss.R.
Missionário Redentorista


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Pe. João Otávio Martins, C.Ss.R. 


Natural de Lagoa Formosa (MG), nasceu em 19 de abril de 1951. Seus pais tiveram 13 filhos e chegaram a Goiás no início da década de 1960 para viver na cidade de Morro Agudo. Foi lá que João Otávio conheceu os Redentoristas. Ingressou no Seminário São José, na Vila Aurora, em 1974, e neste tempo conheceu a Matriz de Campinas, onde atuou pastoralmente na equipe da missa das 10 da manhã de domingo.

Estudou no antigo Colégio Paulo VI e também no Colégio Estadual Castelo Branco. Depois mudou-se para Tietê (SP), onde fez o ensino médio. De volta a Goiânia, cursou a filosofia na primeira turma do Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás. Fez o noviciado na antiga Fazenda Arrozal, perto de Trindade, e após os votos residiu no antigo Convento dos Redentoristas, hoje Centro Cultural Gustav Ritter. Neste período em que cursou teologia, trabalhou como escriturário em uma agência bancária em Campinas, e também como vendedor de livros.

Foi ordenado presbítero em 1987, em Morro Agudo, e iniciou então uma caminhada de intensa pastoral: de 1988 a 1990, em Parauabebas (PA); de 1991 a 1996, na Paróquia Nossa Senhora da Guia, no Parque dos Buritis, entre Goiânia e Trindade; de 1997 a 1999, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em São Sebastião (DF); em 2000 e 2001, como formador dos seminaristas na Nova Vila, e pároco da Paróquia Nossa Senhora da Abadia, em Itauçu; de 2002 a 2003, na Paróquia Santo Afonso, em São Sebastião (DF), e em seguida, na zona rural de Brasília, na Paróquia São Paulo, entre 2004 e 2006.

Padre João Otávio também atuou, de 2007 a 2008, na Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Lago Sul (DF). Em 2009 foi transferido para Goiânia, onde colaborou na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, da Nova Vila. No ano seguinte, assumiu a Paróquia da Vila Brasília, em Aparecida de Goiânia, onde foi pároco entre 2010 e 2013. Em 2014, foi pároco da Paróquia São Sebastião, em Nova Xavantina (MT). Desde 2015, é pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e reitor do Santuário-Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia. Foi o responsável pela coordenação do projeto de instalação da Basílica Menor.


Em meio a tantas atividades pastorais, padre João Otávio também realizou estudos acadêmicos. Cursou Ciências Sociais na Universidade Federal de Goiás, e fez pós-graduação em Filosofia na Universidade Católica de Brasília (UCB). Concluiu o mestrado em Ciências da Religião pela PUC/Goiás, no trabalho que resultou no livro “Pesquisa sobre os carreiros”. Foi professor universitário por 5 anos na UCB, e por 8 anos na Fajesu, em Brasília.

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