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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

CONHEÇA A “HUMILDE” CASA DE MAIS DE $5 MILHÕES ONDE OS OBAMA VÃO MORAR

17 de janeiro de 2017


Em três dias a família Obama irá desocupar a Casa Branca, para a tristeza dos que vivem apenas de retórica e felicidade dos que lidam com fatos. Um dos piores presidentes que já passaram por ali, rivalizando com Jimmy Carter, finalmente deixa o cargo, após 8 anos de muitas bombas do Nobel da Paz, e resultados bastante medíocres, para dizer o mínimo. E onde os Obama vão morar agora? Alguma casa antiga em Chicago, dos tempos em que o jovem Barack Hussein era um “organizer”, ou seja, um agitador de massas?

Nada disso. Obama conheceu e gostou muito do luxo. O homem pode! É, afinal, um multimilionário, como quase todos os ícones da esquerda caviar, que ama a pobreza (não os pobres), pois é seu ganha-pão. E que ganha-pão! Como a retórica sensacionalista rende! O que tem de gente rica só por pregar a igualdade não está no gibi…

Conheça, então, a “humilde” residência dos Obama, uma mansão que custou mais de $5 milhões, uma bagatela de uns R$ 17 milhões ao câmbio de hoje. Coisa para gente comum da classe média, naturalmente. Eis o vídeo da casinha que o quase ex-presidente comprou:

O fã de Obama, que nunca se incomoda com a riqueza dos esquerdistas, pode perguntar: então para ser de esquerda é preciso ser pobre? Não, não. O problema não é o cara ser rico, ou melhor, podre de rico, e sim a hipocrisia tremenda de quem banca o representante da classe média contra os ricos, como se esses fossem os responsáveis pela pobreza alheia. Falo do assunto num capítulo de Esquerda Caviar, cujo começo é este:

“Eu defendo a justiça social, maior igualdade, e é por isso que vou começar fazendo a minha parte, pagando voluntariamente mais impostos”. Eis uma frase, prezado leitor, que jamais escutará de um esquerdista caviar.

O novo Papa, Francisco, inspirou-se em São Francisco Xavier. Esse, sim, resolveu abandonar sua vida aristocrática abastada e virar um missionário de Cristo. Não digo que seja o ideal, pois, ao contrário da esquerda, reconheço a fundamental importância dos ricos à melhoria de vida dos pobres. Mas ao menos o homem era coerente com aquilo que pregava.

E os esquerdistas da elite? Será que realmente desejam a igualdade? A julgar pela forma com a qual se apegam aos seus bens materiais e fazem de tudo para expandi-los, não. A prática e o discurso se mostram incompatíveis.

O que está mais do que provado é que a esquerda não se importa com a riqueza em si, mas apenas com a forma como ela foi obtida e a retórica adotada pelo magnata. Se for um político, que jamais construiu um emprego na vida, nunca empreendeu em nada que gerasse valor para a sociedade, aí não tem problema. Mas se for um empreendedor, que ainda por cima se recusa a adotar o discurso de elite culpada em prol da “justiça social”, por entender que não fez nada de errado ao ficar rico empreendendo, aí é inimigo mortal dessa turma.

A ganância só é condenável nos outros. Os discursos importam mais do que as ações. Assim é a esquerda hipócrita. Se você é de classe média e defende o capitalismo liberal, então é um insensível que não liga para os mais pobres. Mas se você é um milionário abastado, que vive numa mansão de quase vinte milhões de reais, nunca gerou um emprego na vida, mas adota um discurso bonitinho, monopolizando as boas intenções para com os mais pobres, então tudo está muito bem, você é uma alma abnegada, um exemplo de altruísmo.

O mundo da esquerda é todo invertido, onde só valem as aparências. O que Obama efetivamente fez pelos mais pobres? Seus defensores não serão capazes de apresentar bons argumentos ou fatos, pois eles não existem. Mas “o cara” é o máximo, pois como fala bem sobre desigualdade, culpando os ricos – como ele – pela miséria alheia!

Rodrigo Constantino


Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.


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