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sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

DISCURSO DO CHANCELER, REAÇÃO DAS ESQUERDAS E MISSÃO DO BRASIL – Marcos Machado


12 de Janeiro de 2019

♦  Marcos Machado

O discurso de posse do chanceler Ernesto Araújo ecoou pela mídia nacional e internacional e estabeleceu um marco divisório entre a ruptura dos 13 anos petistas com a tradição brasileira e a nova fase que se inicia.

Em 30 minutos, o novo chanceler enfeixou pontos de máxima importância para o futuro do Brasil. Ele não só os descreveu com objetividade, calma e conhecimento de causa, como soube também alinhar os males de que padecemos e apontar-lhes os remédios.

A reação das esquerdas nacionais e internacionais não se fez esperar. A acidez dos comentários, a parcialidade, a amargura em constatar que a era petista foi sepultada com pá de cal, mostram que a esquerda, no seu vezo antipatriótico, se condena a si mesma e nos dá a prova provada do acerto da bússola que o País almeja alcançar nos próximos anos.

Assim, em artigo publicado no jornal “El País” (3-1-19) sob o título “Novo chanceler do Brasil faz discurso de ruptura com tradição multilateral da diplomacia do país e frustra quem esperava tom moderado ou menos ideológico depois da posse”, Ricardo Della Colleta comenta: “E, para quem esperava que o chanceler moderasse o tom uma vez empossado ministro, seu pronunciamento foi um balde de água fria.”1

Em outros termos, rompeu-se a tradição da era FHC e petista. O chanceler reata as tradições da diplomacia brasileira e acena para os grandes dias do Itamaraty.

Eis as palavras textuais do novo chanceler: “Como talvez nenhuma outra instituição no Brasil, nós temos a responsabilidade de proteger e regar este tronco histórico multissecular por onde corre a seiva da nacionalidade.”2

Em novembro de 2018, após Ernesto Araújo ser convidado para o cargo de Chanceler do Brasil, o PT publicou uma nota de repúdio por suas “posições políticas conservadoras”.

Missão do Brasil e seu papel no concerto das nações

Duas outras passagens do discurso do chanceler:

“A nossa evidente tendência nacionalista não provém de nenhuma vontade de isolamento, ela é movimento sobretudo de autoconhecimento”.4

         “[…] temos a responsabilidade de proteger e regar este tronco histórico multissecular por onde corre a seiva da nacionalidade”.

Tem toda razão o chanceler: há uma seiva da nacionalidade que vem das raízes católicas do mundo português, da evangelização dos índios, do amadurecimento nacional que deu origem ao Brasil enquanto nação.

E o autoconhecimento em oposição à globalização é a reafirmação da nacionalidade, das qualidades com que Deus galardoou o Brasil.

No Rio de Janeiro, Palácio do Itamaraty (antiga sede do Ministério das Relações Exteriores).

Na impossibilidade de comentar aqui todos os ricos aspectos da fala do nosso chanceler, cremos que ele se insere na missão do Brasil, externada em discurso pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira:

“Produto da cultura latina valorizada e como que transubstanciada pela influência sobrenatural da Igreja, a alma brasileira resulta da transplantação, para novos climas e novos quadros, destes valores eternos e definitivos que, precisamente porque definitivos e eternos, podem ajustar-se a todas as circunstâncias contingentes, sem perderem a identidade substancial consigo mesmo.”

         “A perfeita formação da alma brasileira comporta, pois, duas tarefas essenciais, uma que mantenha sempre intactos os fundamentos de nossa civilização cristã e ocidental e outra que ajuste esses fundamentos às condições peculiares a este hemisfério.”5

Que Nossa Senhora Aparecida ilumine, guie e governe esse tão amado Brasil, para a sua grandiosa missão.
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Notas:




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NOSSA SENHORA DA AMAZÔNIA


Aos 23 anos, a designer amazonense Lara Denys assumiu uma grande responsabilidade: a de desenhar a imagem da Nossa Senhora da Amazônia (foto ao lado). Nascida em uma família tradicionalmente católica, Lara venceu um concurso nacional para a criação da figura da Virgem. A jovem teve o projeto aprovado pelo Vaticano. Com traços caboclos, Nossa Senhora da Amazônia ganhará agora um Santuário em frente ao Rio Negro, no formato de uma canoa, principal transporte dos povos amazônicos.

A designer contou que, antes de produzir a imagem, estudou arte sacra e a fisionomia do caboclo. "Pesquisei em livros e vi até como indígenas carregam bebês. Queria que o traje fosse mais indígena, mas precisava cobrir todo o corpo da Nossa Senhora, para não incitar sexualidade. Planejei cada detalhe", disse. A roupa de Maria, por exemplo, é de tom terracota, que remete às terras amazônicas e demonstra a humildade da Virgem.

O vestido da Nossa Senhora traz ainda uma simples estampa baseada na arte dos indígenas Waimiri-Atroari. O manto ganhou um tom mais escuro que o tradicional azul celeste. Lara decidiu manter o véu na cor branca por representar a pureza da mãe de Jesus Cristo, que aparece nos braços da Nossa Senhora também com traços caboclos. "Ele é um verdadeiro curumim", descreveu.

A Nossa Senhora da Amazônia aparece ainda na figura em cima de uma vitória-régia. Segundo Lara, a planta foi escolhida por ser uma das espécies mais conhecidas e bonitas da região. "Além disso, a vitória-régia é forte, cresce em solo infértil, e suporta até 40 quilos. Quando a flor nasce, sempre no escuro, exala um perfume único. Ela é então a base da Nossa Senhora, que aparece como a verdadeira flor da vitória-régia", ressaltou. Ao redor da Virgem Maria, orquídeas brancas, tradicionais da Amazônia, foram estrategicamente posicionadas. De acordo com a criadora da imagem, as flores representam o feminino.
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Designer Lara Denys 
venceu concurso nacional para escolha da imagem da Nossa Senhora da Amazônia (Foto: Arquivo Pessoal)

(Recebi via WhatsApp)
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

ITABUNA CENTENÁRIA REFLETINDO: A gente vai embora...


A gente vai embora...


"A gente vai embora e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou para ter status.

A gente vai embora sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.

A gente vai embora, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.

A gente vai embora as brigas, as grosserias, a impaciência, serviram para nos afastar de quem nos trazia felicidade e amor.

A gente vai embora e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. Os problemas moram dentro de nós. As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.

A gente vai embora e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. Na verdade, não faz. Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.

A gente vai embora, pois é. É bem assim: Piscou, a vida se vai.... O cachorro é doado e se apega aos novos donos. Os viúvos se casam novamente, andam de mãos dadas e vão ao cinema.

A gente vai embora e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. As coisas que nem sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora. Quando menos se espera, A gente vai embora. Aliás, quem espera morrer? Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor. Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço. Talvez a gente esperasse menos dos outros.

Se a gente esperasse pela morte, talvez perdoasse mais, risse mais, saísse à tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber.

O tempo voa. A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim e ainda há aqueles que vivem com pressa!

Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque a gente vai embora o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.

O que você está fazendo com o tempo que lhe resta? Que possamos ser cada dia melhores e que saibamos reconhecer o que realmente importa nessa passagem pela Terra!

Até porque, A GENTE VAI EMBORA..."


(Recebi via WhatsApp, sem menção de autoria)

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2018 - ANÁLISE DE GRANDES ACONTECIMENTOS - Paulo Corrêa de Brito Filho


10 de Janeiro de 2019
Na manifestação na Praça dos Três Poderes, no fundo à esquerda, a faixa “PT NUNCA MAIS”. 

♦  Paulo Corrêa de Brito Filho

Diretor da revista Catolicismo. Artigo redigido no mês anterior
ao seu falecimento, ocorrido no dia 2 do corrente mês.


No ano findo, manifestou-se claramente o anseio da opinião pública, em quase todo o mundo, por um retorno à ordem. É possível contarmos com esse mesmo anseio no ano que se inicia? Tornar-se-á ele ainda mais intenso? Ou haverá obstáculos para a sua plena aplicação?

No panorama nacional e internacional, opõe-se a essa grande apetência dos povos pela ordem própria à Civilização Cristã o empenho de altos dirigentes eclesiásticos e civis a favor de um estado de coisas no sentido contrário, descolando-se, portanto, da opinião pública.

Ao longo de 2018, muito se discutiu sobre um eventual rompimento interno na Santa Igreja, devido a uma política de relativização dos chamados “valores não negociáveis”. Um exemplo disso foi a assinatura de um pacto provisório do Vaticano com o governo comunista da China, o qual deixou perplexos os católicos do mundo inteiro; especialmente os católicos chineses, que continuam a sofrer na pele a perseguição perpetrada pelos agentes do comunismo. O Cardeal Joseph Zen, arcebispo emérito de Hong-Kong, chegou a afirmar que os católicos chineses estavam sendo vendidos pelo Vaticano ao regime comunista.

Outro aspecto dessa relativização foi apresentado pelo Cardeal Walter Brandmüller, ao comentar a introdução do homossexualismo “de forma quase epidêmica no clero, inclusive na hierarquia”.

A oposição dos católicos a coisas desse gênero fortalece a cada dia a rejeição aos malefícios provocados na Igreja pelos princípios relativistas difundidos a partir do Concílio Vaticano II. A matéria principal da revista Catolicismo de janeiro faz um retrospecto dos fatos relacionados com essa relativização.

No tocante aos aspectos temporais, no Velho Continente falou-se muito de “desunião europeia”, quase tanto quanto de Europa Unida. Essa união passou a ser vista como um objetivo revolucionário para levar as nações a um agrupamento do tipo “Estados Unidos da Europa”, uma espécie de “República Universal”. Mas a cisão aberta a partir do “Brexit” causou uma rachadura no projeto pan-europeu, e se reforça ainda mais com a divisão entre os países que abrem suas fronteiras à imigração maometana e outros que as estão fechando, devido ao receio da invasão islâmica.

Em nosso Continente, o ano terminou sob a gravíssima ameaça do retorno da ambição expansionista de um governo russo, que faz lembrar os perigos da antiga URSS. Basta lembrar que, no último mês, bombardeiros da Rússia de Putin aterrissaram na vizinha e infeliz Venezuela, dominada e empobrecida pelo comuno-bolivarianismo. Com a desfaçatez que lhe é peculiar, o ditador Nicolás Maduro pretendeu justificar esse fato com a ideia de proteger os venezuelanos contra maquinações dos EUA, que estariam tramando com governos anticomunistas — especialmente com o brasileiro recém formado — um ataque ao seu país…

Esses são apenas alguns dos temas tratados na matéria de capa da referida edição de Catolicismo, cuja leitura recomendo aos diletos leitores.



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Paulo Corrêa de Brito Filho - discípulo e colaborador do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira desde o início da década de 50; Sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP; Diretor do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO e da histórica Revista Catolicismo.
Advogado formado pela histórica Faculdade de Direito do Largo São Francisco, sucedeu ao Prof. Plinio Corrêa de Oliveira na cadeira de História Moderna e Contemporânea da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; foi igualmente professor na Faculdade de Jornalismo Cásper Líbero.
Foi fidelíssimo escravo de amor a Nossa Senhora a quem se consagrou desde jovem segundo o método de São Luis Maria Grignion de Montort.

Faleceu dia 02 de janeiro de 2019, em São Paulo, aos 88 anos.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

CÁRITAS


Há por aí desgraçados, 
em cujas choupanas falta o pão, 
os fogões se acham sem lume 
e os leitos sem cobertas.


Chamo-me Cáritas. Chamo-me Amor. Sigo o caminho principal que conduz a Deus.

Acompanhai-me, pois conheço a meta a que deveis todos visar. Dei esta manhã o meu giro habitual e, com o coração amargurado, venho dizer-vos: Oh! meus amigos, que de misérias, que de lágrimas, quanto tendes de fazer para secá-las todas! Em vão, procurei consolar algumas pobres mães, dizendo-lhes ao ouvido: Coragem! Há corações bons que velam por vós; não sereis abandonadas; paciência! Deus lá está; sois Dele amadas, sois Suas eleitas.

Elas pareciam ouvir-me e volviam para o meu lado os olhos arregalados de espanto; eu lhes lia no semblante que seus corpos, tiranos do Espírito, tinham fome e que, se é certo que minhas palavras lhes serenavam um pouco os corações, não lhes reconfortavam os estômagos.

Repetia-lhes: Coragem! Coragem! Então, uma pobre mãe, ainda muito moça, que amamentava uma criancinha, tomou-a nos braços e a estendeu no espaço vazio, como a pedir-me que protegesse aquele entezinho que só encontrava, num seio estéril, insuficiente alimentação.

Alhures vi, meus amigos, pobres velhos sem trabalho e, em consequência, sem abrigo, presas de todos os sofrimentos da penúria e, envergonhados de sua miséria, sem ousarem, eles que nunca mendigaram, implorar a piedade dos transeuntes. Com o coração inflado de compaixão, eu, que nada tenho, me fiz mendiga para eles e vou, por toda a parte, estimular a beneficência, inspirar bons pensamentos aos corações generosos e compassivos.

Por isso é que aqui venho, meus amigos, e vos digo: Há por aí desgraçados, em cujas choupanas falta o pão, os fogões se acham sem lume e os leitos sem cobertas. Não vos digo o que deveis fazer; deixo aos vossos bons corações a iniciativa. Se eu vos ditasse o proceder, nenhum mérito vos traria a vossa boa ação. Digo-vos apenas: Sou a caridade e vos estendo as mãos pelos vossos irmãos que sofrem.

Mas, se peço, também dou e dou muito. Convido-vos para um grande banquete e forneço a árvore onde todos vos saciareis! Vede quanto é bela, como está carregada de flores e de frutos! Ide, ide, colhei, apanhai todos os frutos dessa magnificente árvore que se chama a beneficência. No lugar dos ramos que lhe tirardes, atarei todas as boas ações que praticardes e levarei a árvore a Deus, que a carregará de novo, porquanto a beneficência é inexaurível.

Acompanhai-me, pois, meus amigos, a fim de que eu vos conte entre os que se arrolam sob a minha bandeira. Nada temais; eu vos conduzirei pelo caminho da salvação, porque sou a Caridade, o Amor.

 (Autor não mencionado)

"Gotas de Crystal" <gotasdecrystal@gmail.com>


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FAUSTÃO ENTRA NA "DANÇA DOS FAMOSOS” - Luiz Carlos Nemetz

Veja o vídeo:
09/01/2019

Sem negar uma certa satisfação íntima, foi legal assistir ao vídeo, feito nesta segunda-feira (7), pelo apresentador Fausto Silva, o Faustão do “Domingão” tentando desdizer o que efetivamente disse.

Parecia minhoca rebolando no álcool.

É que no programa do último domingo (6), o apresentador, em tom das suas costumeiras críticas sem direção ou alvo certo ou conhecido, feitas sempre de forma aleatória, difusa, demagógica, fortuita e confusa, usou a seguinte frase para expressar sua opinião sobre a conjuntura nacional:

“- E o imbecil que tá lá e não devia estar pode até ser honesto, mas é um idiota que tá lá e tá ferrando todo mundo”.

Por lealdade intelectual, é verdade que o falastrão indiscreto, inconveniente e tagarela, não citou o nome do Presidente Jair Bolsonaro. Mas deixou de forma absolutamente implícita, a bola quicando. E a reação veio, como virá doravante, sempre na mesma intensidade e sentido contrário. Lei da física...

Quem está acostumado a análise dialética dos textos e das falas alheias, pode ter certeza que a ideia contida nas expressões expostas pelo Faustão buscou definir e distinguir claramente o governo que ora se inicia. Só não foi explicito – como não costumam ser os argumentos deste artista. Um sabonete...

Mas desta vez, ele encontrou barreiras. E que barreiras! E mais uma vez, a outrora fortaleza da TV Globo e dos seus partícipes, têm um duro encontro com a realidade.

A fala pegou mal Brasil afora e fez um tsunami na internet. Sempre tenho dito e repito: o Governo Bolsonaro tem base social, sólida, atenta, participativa e responsável. E quer respeito!

Até tempos atrás, ninguém levava a sério as estapafúrdias do Faustão. Mas agora, a realidade é outra. Estamos diante de um novo tempo. A esmagadora maioria da nação adotou comportamento diverso.
E para esse time, agora a leitura funciona assim:

- A única saída possível foi o Bolsonaro. Mexeu com ele, mexeu com o Brasil. Mexeu com o Brasil, me ponho guerreiro.

Quem diria que um dia viveríamos para ver que você, eu, ou qualquer outra pessoa pudesse colocar a Globo e o poderoso e arrogante Fausto Silva no córner, gravando um vídeo todo mal produzido, em visível e constrangido desconforto, para se explicar dizendo que não disse o quê disse?

Hoje, não somente os eleitores de Bolsonaro percebem do que o Brasil se livrou. E todos sabem o grande trabalho que deu e que ainda está dando...,

Mas grande parte da classe artística ainda não acordou para a realidade. Vivem no mundo da lua, do faz de conta, da fantasia, da representação. E muitos, também do dinheiro fácil... Como diria minha mãe: “Fazem crochê em cima dos dedos”.

Em defesa do Brasil, milhões de brasileiros até então anônimos, viraram templários. Militantes gladiadores. Tendo o celular como arma.

Depois do Faustão gravar um vídeo com a boca seca, foi veiculada uma notícia nas mídias sociais (que não sei se é verdadeira ou não) dando contas que o apresentador ameaçou “não voltar ao Brasil se seguissem as agressões contra ele nas redes sociais”.

Olha, quer saber a verdade: Faria muito bem para ele, fazer um sabático para reciclagem. Para nós, espectadores de domingo, uma dádiva messiânica. Embora tenhamos que respeitar o profissional, se trata de um chato confeitado e condecorado. Metido a engraçadinho. Decadente. Ele sim, imbecil a zoar de todo mundo. Semeando a idiotice em horário nobre. Um desperdício numa concessão de TV aberta. Uma aberração intelectual e cultural. Uma negação. Durante muitos anos pensou ter o monopólio da graça. Na verdade, atualmente não passa de um cômico démodé, gritão, mal-educado, saliente e inconveniente. E comanda um programa que é um lixo.

E que não se atualiza nem se moderniza.

Pensam que ele fez um vídeo se retratando em respeito ao Bolsonaro? Ou ao seu público?

Qual o que!? Nada disso! Nunca fez e nunca faria isso se não fosse na marra! O vídeo veio pelo fato de a unanimidade dos seus anunciantes serem simpáticos ao Bolsonaro.

Que anunciante quer se indispor com um governo legítimo, forte e com apoio popular?

Tomou uma prensa. Com a perda da audiência, “bau bau” patrocinadores...

Essa gente não é boba...

O vídeo também veio, por pressão da Globo que está tal qual Dâmocles com a espada sobre a cabeça, presa por um fio de cabelo, pronta para sofrer um corte nas polpudas verbas públicas com as quais vem sendo agraciada há mais de 4 décadas. Tudo indica que os poderes, privilégios, benefícios e vantagens da "venus platinada" vão acabar.

Bolsonaro já anunciou: a distribuição da verba publicitária será reduzida e equitativa. Acabou o privilégio... A Globo tem qualidades? Claro que tem. Eu também teria com o uso abundante do dinheiro público... Só faltava não ter...

O homem do Perdidos na Noite, se viu perdidinho da Silva numa tarde de domingo.

Com o mais sincero e absoluto pedido de perdão pelo uso da expressão chula (e com certa vergonha); como diria a Dona Dica a costureira que alinhavava sabedoria:

- O Faustão cagou-se no peidar!



Advogado.Vice-presidente e Chefe da Unidade de Representação em Santa Catarina na empresa Câmara Brasil-Rússia de Comércio, Indústria e Turismo e Sócio na empresa Nemetz & Kuhnen Advocacia


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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

RESISTÊNCIA


“Tô vendo essa onda de Resistência. Que nojo, da cara de pau desse povo!

Rio de Janeiro entregue ao tráfico e às milícias e agora resolveram ter medo?

Nordeste e São Paulo tomados pelo PCC, matando pai de família e estão apavorados agora?

Rio Grande do Sul quebrado, sem dinheiro pra pagar funcionários e vocês estavam resistindo aonde?

Nos apês de frente pro mar? Nos Estados Unidos? Ou na Europa?

Onde a resistência estava quando 108 policiais foram enterrados só no estado do RJ?

Onde se entrincheirava a resistência quando mães são assassinadas na frente da família, com uma faca no peito, porque se assustaram com bandido?

Onde estava a resistência quando pais de família foram mortos com tiro de fuzil só porque demoraram a tirar o cinto de segurança?

Onde a resistência se escondia quando maridos tem que enterrar suas esposas porque foram mortas por não terem dinheiro para dar ao bandido?

Onde estava essa mesma resistência de bosta, quando uma menina de 9 anos, que brincava na rua, foi brutalmente assassinada?

Vocês não estão preocupados com porcaria nenhuma!

Há anos nossa liberdade foi cerceada e brancos, negros, mulheres, gays, travestis e índios morrem e vocês ai calados...Coniventes!

Aiiiínnnnn o Coiso vai tirar a nossa democracia ... Aiiínnnnn vai matar negros e LGBTs... 
Aiiiiínnnnnn vai liberar armas e o país vai virar uma carnificina...

Vocês ainda não perceberam que vagabundo tá assaltando barzinho de AK-47?

Em que mundo vocês vivem que bandido tá assaltando shopping de AR-15?

Já fizeram a conta do número de mortos nos hospitais por falta de médicos, equipamentos e remédios?

Onde essa resistência de merda estava quando os corruptos saquearam o Brasil e botaram cidades inteiras na miséria?

Talvez vocês estivessem em Nova York, Roma, Berlim, Lisboa ou Paris...

Comunas e socialistas de bosta! Por que não estão na Venezuela ou em Cuba?

13 milhões de desempregados e vocês estavam protestando aonde?

64 mil mortes violentas e vocês fizeram o quê?

19 mil empresas fechadas em 2 anos e vocês protestaram?

Claro que não!

Porque vocês não se importam!

Deixem de ser hipócritas e fingirem que não enxergavam o que acontece há muito tempo no Brasil!

Vocês queriam é que todo esse terrorismo continuasse, em nome da 'democracia' que apregoam da boca pra fora postando loucuras de seus iPhones, enquanto comem caviar na Vieira Souto! Que democracia é essa? Seus merdas!

 Assinado BIA".


(Recebi via WhatsApp)

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